Como adquirir um imóvel mesmo com baixa renda?

Como adquirir um imóvel mesmo com baixa renda?

Uma das mais tensas dificuldades quando se intenciona adquirir um dos muitos apartamentos à venda no Portão é não possuir recursos o bastante para comprar uma casa à vista ou dar um valor maior como entrada.

Embora você possa pensar que não conseguirá comprar uma casa se sua conta poupança estiver parecendo um pouco fraca, existem algumas maneiras criativas de fazer isso funcionar.

De programas de empréstimo específicos a heranças familiares e muito mais, há boas chances de você encontrar uma maneira de tornar seu sonho de ser proprietário de casa uma realidade. Confira adiante algumas dicas.

Programa Minha Casa Minha Vida

A primeira coisa que vem e deve vir à mente quando se fala em aquisição de imóveis mesmo com baixa renda é o programa de habitação do governo federal Minha Casa Minha Vida. Esse programa permite que famílias e pessoas com uma condição financeira menos privilegiada sejam capazes de ter a casa própria.

Contudo, é fundamental pontuar que há todo um conjunto de regras que regulam o programa e determinam aqueles que estão aptos a fazerem parte do programa.

As famílias que tem uma renda de no máximo R$5 mil por mês (juntando-se os valores que todos na casa ganham) tem o direito de se candidatar a adquirir sua casa própria pelo referido programa.

Aliás, no que se toca a renda necessária, o programa contempla famílias de três faixas de renda distintas: até R$ 1,6 mil mensais; de R$1.601 a R$3.275,00 e, por fim, de R$3.276 a R$5.000.

A chamada faixa 1 ganha o maior subsídio e pode atingir até 95% do valor do imóvel. O valor máximo da casa precisa ser necessariamente de até R$76 mil. Isso recebe o nome de habitação de interesse social. Essa parcela da população não teria acesso à casa própria se não fosse esse subsídio do governo.

Além da faixa de renda estar restringida a R$1,6 mil, não pode se inscrever no programa diretamente nas prefeituras as pessoas que já possuem imóvel ou já ganharam ajuda do governo federal; quem tem financiamento imobiliário; aqueles que estão cadastrados no Cadastro Nacional de Mutuários e no Cadastro Informativo de Créditos não quitados do Setor Público Federal.

Para a faixa 1, não se demanda a entrega de documentos para fins de comprovação de renda. A própria Caixa Econômica Federal efetua pesquisas nos cadastros do FGTS, no cadastro único de programas sociais (CadÚnico) e na relação anual de informações sociais (RAIS), para a devida validação da renda informada e o respectivo enquadramento do programa.

As faixas 2 e 3

Agora, por outro lado, as faixas 2 e 3 podem financiar imóveis também, porém com um auxílio menor, no valor de até R$190 mil em cidades do porte de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

Esse valor pode se alterar conforme a região do país e do imóvel. Para efetuar esse financiamento, deve-se ir até o Banco do Brasil ou Caixa.

E para aqueles que não se enquadram no perfil do Minha Casa Minha Vida?

As pessoas que não se encaixam no perfil exigido no programa Minha Casa Minha Vida devem então recorrer aos meios habituais para comprar apartamento com 1 quartoou mais ou ainda comprar uma casa comum.

Apesar de ter uma certa complexidade, o objetivo de adquirir uma casa própria não é algo impossível. Com uma dose cavalar de disciplina e um bom planejamento, esse sonho fica mais perto de se realizar do que se imagina.

Quando se trata das vias normais de aquisição de imóvel, a pessoa tem, essencialmente, duas alternativas: o financiamento e o consórcio. Alguém pode estar pensando nesse exato momento “É possível construir a própria casa, aos poucos, em um terreno”.

Entretanto, a não ser que você já tenha um terreno que lhe foi cedido pela família ou algo do gênero, precisará de toda forma comprar um terreno. Esse terreno deve ser pago à vista ou ser financiado.

Cabe aqui fazer uma distinção importante entre financiamento e consórcio. Em ambos os casos, o interessado deverá pagar parcelas ao banco. No entanto, no financiamento a pessoa é obrigada a dar uma entrada. Já no consórcio isso não é necessário.

No consórcio, a pessoa só poderá desfrutar do imóvel quando todas as parcelas forem pagas ou então o solicitante for contemplado em um dos sorteios mensais. Agora, no financiamento, a ocupação do espaço pode ser feita assim que toda a tramitação inicial (aprovação, documentação, etc) estiver concluída.

Como financiamento é a ferramenta mais amplamente utilizada para comprar-se uma casa própria, daremos algumas dicas de como efetuar o controle financeiro e poupar dinheiro para esse objetivo.

Quite todas as suas dívidas

Enumere todas as suas dívidas (caso tenha alguma) e se concentre em quitar todas elas. Caso tenha algum dinheiro guardado, tente obter um desconto para pagar esse débito à vista. Se não for possível, então parcele.

Recomenda-se pagar primeiro que tudo as dívidas contraídas no cartão de crédito, pois os juros desse produto são os mais elevados. Em seguida, deve-se pagar os juros do cheque especial e assim sucessivamente, sempre pagando-se antes as dívidas com juros maiores primeiro.

Enxugue seus gastos

Pegue uma folha de papel ou então abra uma planilha no computador e liste todos os seus gastos fixos e contingentes e também todos os seus rendimentos. Feita essa observação do fluxo de entrada e saída de dinheiro, veja como pode diminuir os seus gastos.

Se tiver despesas que você pode abrir mão ou serem substituídas por opções mais baratas, faça isso. Economize no que puder, seja nas contas de luz, água, telefone, mercado e afins até em lazer, transporte e por aí vai. Caso possa dispor de tempo para realizar alguma atividade e obter um dinheiro extra, faça isso.

Procure casas que estão no mercado há mais tempo ou regiões mais baratas

Casas para vender que estão há mais tempo no mercado ou então aquelas localizadas em regiões mais suburbanas costumam ter preços (e entradas) mais atrativos.

Agora você sabe como comprar um imóvel mesmo tendo uma renda mais baixa. Curta e compartilhe esse post em suas redes sociais!

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