5 tendências de apps para acompanhar em 2023
Inteligência artificial, metaverso e sustentabilidade devem ser pilares do mercado de aplicativos nos próximos anos
Há muitas novas tendências no mercado de tecnologia — e, consequentemente, o de aplicativos — que devem mudar a forma de produzir e consumir. No caso do Brasil, essas mudanças ainda levam em conta peculiaridades do mercado nacional, como a recente chegada da tecnologia 5G em solo brasileiro.
Com isso, é fundamental que quem trabalha com o desenvolvimento de apps esteja atento às principais tendências que irão ditar esse mercado nos próximos anos. Abaixo, saiba quais são as cinco novidades para ficar de olho em 2023.
A chegada dos superaplicativos
Com a grande produção de aplicativos, acaba que o mercado fica cheio de opções, o que dificulta a escolha. Para resolver essa questão, há os superaplicativos, que são apps que agregam em uma única plataforma diversas funcionalidades e serviços para o usuário. Além disso, eles também disponibilizam a plataforma para que terceiros possam desenvolver e publicar “miniaplicativos” dentro desses maiores.
Essa é uma tendência que tem muito potencial para se consolidar nos próximos anos, já que boa parte dos usuários não têm vontade de instalar diversos aplicativos. Assim, há a expectativa de que possam surgir aplicativos que reúnam diversas funções, como banco digital, mapas, redes sociais, plataforma de vídeos e delivery, entre outros serviços.
Inteligência artificial e a experiência do cliente
Ferramentas que utilizam Inteligência Artificial (IA) estão se tornando cada vez mais comuns e acessíveis. Em alguns casos, já fazem parte do dia a dia das pessoas. Essa tecnologia deve permanecer sendo um fator que melhora a performance dos apps.
Neste ano, a tendência prevista por especialistas é a IA adaptável, aquela que tem o objetivo de aprender e treinar modelos já desenvolvidos, permitindo que eles tenham melhor performance em se adaptar às mudanças.
O resultado desse esforço é propor ao público maior otimização e dinamicidade dos aplicativos. Vale ressaltar, também, o esforço focado no atendimento do cliente, campo no qual o desafio é utilizar a IA para humanizar o atendimento automatizado. Para especialistas, abrir mão totalmente do atendimento humano ainda não compensa, uma vez que isso não traz resultados positivos.
A expansão do 5G
A tecnologia 5G chegou ao Brasil apenas em 2022 e ainda está expandindo a sua cobertura em território brasileiro. Por isso, ainda é cedo para saber quais serão os impactos disso na rotina dos brasileiros. No entanto, algumas mudanças mais sutis já podem ser notadas — por exemplo, o uso do 5G permite o uso na nuvem de serviços comuns oferecidos por apps, como editores de texto, planilhas e lojas virtuais, oferecendo mais facilidade e agilidade ao consumidor final.
Outro ponto é que a tecnologia deve transformar a experiência do usuário de outras formas. Com o 4G, o download de um vídeo demoraria muito tempo e acabaria com os dados móveis do smartphone. Porém, com o 5G, além de ser baixado muito mais rapidamente, o consumo é mínimo.
Metaverso e criptomoedas: o que esperar?
Se o metaverso foi anunciado como uma revolução tecnológica, a expectativa atual sobre a tecnologia é de que ela colocou o pé no freio e mira desenvolver um plano a longo prazo. Em um futuro próximo, espera-se que essa plataforma proporcione experiências virtuais imersivas, não seja propriedade de um único fornecedor e desenvolva uma economia virtual própria. Entretanto, um dos focos é que ele seja adotado, principalmente e nesse momento, pelas grandes organizações — algo que torna sua relação com os apps mais distante.
Já as criptomoedas, que servem como base da economia do metaverso, enfrentam um período de baixa. A desvalorização que as principais criptos sofreram nos últimos meses teve influência negativa no cluster de apps voltados para esse meio. Também não há consenso sobre quais os próximos passos, com alguns acreditando que é o momento ideal para começar um negócio, enquanto outros pedem mais cautela.
Sustentabilidade
A preocupação pela sustentabilidade ganhou muita força na última década, e é um tema que deve continuar sendo pauta em 2023 e nos próximos anos. Atualmente, não há negócio que não seja atingido por essa nova demanda, uma vez que se tornou essencial ligar a imagem da empresa à sustentabilidade e às práticas que visam a construção de um futuro menos agressivo para o meio ambiente e o planeta.
Assim, a cadeia produtiva por trás dos aplicativos também deve pensar nesse conceito, aplicando-o em aspectos como uso de energia e uso de tecnologias renováveis. Outro ponto importante é que as soluções oferecidas pelos apps aos consumidores devem trabalhar no sentido de auxiliá-los na imersão e participação do cumprimento de metas voltadas à preservação do planeta.
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