Entenda como as redes sociais afetaram o consumo dos brasileiros!
Pesquisa mostra que mais de 60% das pessoas já usaram esses canais para fechar negócio
A primeira rede social surgiu em 1995 e fez sucesso entre os estudantes dos Estados Unidos e do Canadá. De lá para cá, as comunidades na internet se multiplicaram, ganharam usuários em todo o mundo e mudaram nossa forma de se relacionar. O crescimento exponencial do consumo online é um dos exemplos.
Hoje em dia é quase obrigatório que uma marca tenha presença na internet para se destacar no mercado. Mas, não basta ter um site, as redes sociais são tão ou mais necessárias que uma loja virtual. Uma nova pesquisa, feita pela plataforma Capterra, em 2022, acaba de evidenciar isso.
Segundo o estudo, que ouviu mais de mil pessoas, com idades entre 18 e 75 anos, em todas as regiões do Brasil, 62% dos brasileiros entrevistados já compraram produtos por redes sociais, como Whatsapp, Instagram e Facebook. Ou seja, as lojas que ainda não têm perfis online estão perdendo uma grande oportunidade.
A mesma pesquisa também mostrou que 60% das pessoas disseram que se sentem influenciadas pelos anúncios pagos. Isso quer dizer que as marcas que querem se tornar conhecidas ou vender mais devem considerar essa estratégia, que, ao contrário do que se pensava, não é vista como intrusiva pela maioria dos clientes.
Compras chegam a R$250 mensais
Outro dado surpreendente revelado por esse estudo é sobre o valor que os consumidores estão dispostos a gastar em compras por esses canais. Quase 40% dos ouvidos afirmaram que chegam a comprar mais de R$250 por mês em produtos anunciados nas redes.
Roupas e calçados lideram a lista dos produtos mais comprados pelos consumidores digitais. Itens de casa e decoração e eletrônicos também estão entre os mais buscados, assim como compras de supermercado e pedidos em restaurantes.
Embora os aplicativos de delivery e lojas online continuem em alta, muita gente que ainda não usa essas ferramentas está nas redes sociais. Por isso, mesmo as empresas que têm plataformas próprias ou apostam em marketplace, devem investir também nas redes sociais.
O setor de turismo é outro que tem se beneficiado desses canais neste momento de reaquecimento do setor, com a volta das viagens. As possibilidades de segmentar o público dos anúncios oferecidos por algumas delas, como o Facebook, tem sido bem aproveitada por empresas do ramo, como redes hoteleiras.
Datas comemorativas aumentam expectativa
O comércio pelas redes sociais teve um boom durante a pandemia, quando o isolamento social impulsionou o comércio online, de maneira geral. No entanto, mesmo com a volta do presencial, as vendas por esses meios não caíram. E a tendência é que continuem em alta, especialmente nas datas comemorativas.
A pesquisa do Capterra também analisou dados das datas especiais de 2022 e fez previsões para as que ainda virão. A Black Friday, que este ano será em 25 de novembro, é uma das grandes apostas.
Uma novidade de 2022 é a Copa do Mundo, que já está movimentando o mercado com todo tipo de item relacionado à torcida pela seleção brasileira. As vendas devem aumentar ainda mais nos dois últimos meses do ano, quando acontecerão os jogos.
Consumidores estão mais confiantes
A segurança continua sendo uma preocupação dos consumidores que ainda se mostram receosos em comprar pela internet. Mais da metade dos entrevistados ouvidos pela Capterra afirmaram que a desconfiança sobre os riscos de comprar pelas redes é o principal impeditivo para fecharem negócio.
No entanto, nos últimos anos, justamente por conta da popularização desse tipo de comércio, os mecanismos para garantir a segurança das compras também aumentaram e, com eles, a confiança dos consumidores.
Além disso, bons hábitos podem ajudar. Preferir marcas conhecidas ou lojas recomendadas por alguém de confiança são exemplos de boas estratégias para evitar cair em golpes.
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